quarta-feira, 29 de julho de 2015

Bug descoberto em sistema Android pode afetar até 1 bilhão de telefones


Um bug descoberto no sistema operacional Android pode ter deixado cerca de 1 bilhão de telefones vulneráveis a ataques de hackers, segundo pesquisadores.

A falha no sistema podia ser explorada toda vez que alguém enviava uma mensagem de foto ou vídeo para um smartphone.

O Google disse que corrigiu o problema, mas que milhões de aparelhos precisam atualizar o seu software.

A falha, segundo os pesquisadores, era "extremamente perigosa".

Ela permitia que hackers enviassem um código malicioso dentro de uma mensagem de multimídia que podia acessar um serviço dentro do Android chamado Stagefright.

Depois de o Stagefright ser ativado - mesmo sem ação do dono do celular neste sentido -, outros aplicativos ou dados do aparelho podiam ser acessados pelo código malicioso.

"Estas vulnerabilidades são extremamente perigosas pois não precisam de nenhuma ação da vítima para serem exploradas", escreveram os pesquisadores, da companhia americana especializada em segurança Zimpherium.

Para eles, esta é a mais grave vulnerabilidade do Android já registrada e afetou 950 milhões de aparelhos.

Os pesquisadores vão revelar mais detalhes sobre esta falha no Android em uma conferência sobre segurança em Las Vegas na semana que vem.

Acesso à câmera

James Lyne, diretor global de pesquisa em segurança na companhia Sophos, afirmou que a vulnerabilidade afeta uma "enorme variedade" de telefones que usam o Android a partir da versão 2.2.

"Em alguns dispositivos, essa vulnerabilidade significou que o responsável pelo ataque podia acessar todos os tipos de conteúdo no aparelho ou acessar recursos como a câmera", disse.

A Zimpherium, por sua vez, notificou o Google, que, em seguida, produziu uma atualização para consertar o problema.

No entanto, milhões de aparelhos ainda estão sem esta atualização pois os fabricantes e as operadoras de celulares precisam distribuir estas atualizações e os usuários podem, manualmente, rejeitar as atualizações.

"Esta vulnerabilidade foi identificada em um ambiente de laboratório (usando) dispositivos com Android mais velhos e, até onde sabemos, ninguém foi afetado", informou o Google em uma declaração.

A empresa disse que disponibilizará mecanismos de proteção em código aberto em breve

Pesquisa: incrementar o café pode ser visto como esnobe


 
Com leite, espresso, longo, cappuccino, mocha. Hoje em dia, há muitas opções de café disponíveis no mercado. Quando vai a um estabelecimento pedir a bebida, qual o seu comportamento? É do tipo que prefere o mais simples e já sabe o que quer ou faz várias exigências? Se sua resposta é a segunda opção, saiba que outros clientes podem te achar esnobe por "complicar" o pedido. As informações são do Daily Mail.

Pesquisa realizada por especialistas em café com mil pessoas mostrou que o tipo de café que o indivíduo escolhe pode dizer muito sobre ele. Cerca de 80% dos entrevistados afirmaram que nem sempre pedem exatamente o café que querem por estarem preocupados com a fila atrás deles. Já 52% admitiu que provavelmente julgaria uma pessoa que perde muito tempo na sua vez fazendo várias reivindicações, como pedir menos ou mais açúcar, com ou sem leite, entre outras opções.

Ainda de acordo com o estudo, 41% dos entrevistados confessaram ter vergonha de pedir um cappuccino- que recentemente foi eleito o café favorito da nação- quando seu companheiro opta por um espresso duplo. Quando comparados às mulheres, muitos homens consideram o cappuccino uma bebida antiquada.

O estudo também apontou que 16% das pessoas se acham especialistas na bebida. Se for na faixa etária de 25 a 34 anos, esse número sobe para 29%.

Adicionar muito açúcar ou adoçante é visto como um pecado mortal para 52%. Se a pessoa quiser dar uma incrementada com um creme, por exemplo, será considerada metida por 55% dos entrevistados.

Dos pesquisados, 36% dos homens gostam mais de café forte contra 19% das mulheres

Separar recém-nascidos das mães pode causar transtornos intestinais



A separação da mãe na infância provoca alterações na microbiota (microorganismos) intestinal do bebê que podem causar o desenvolvimento de transtornos de comportamento que persistem até a idade adulta, segundo um estudo realizado com roedores que foi publicado na revista "Nature Communications".

Os episódios traumáticos durante a infância estão associados com um maior risco de desenvolver doenças psiquiátricas, metabólicas e intestinais na idade adulta, embora os mecanismos pelos quais é produzido este fenômeno em patologias tão diversas são desconhecidos, segundo o espanhol Conselho Superior de Pesquisas Científicas (CSIC).

Yolanda Sanz, do Instituto de Agroquímica e Tecnologia de Alimentos do CSIC, detalhou que o estresse prolongado provocado pela separação da mãe em roedores recém-nascidos provoca uma disfunção no eixo hipotálamo-pituitário-adrenal, um dos principais sistemas de controle neuroendócrino do organismo.

"Isto, por sua vez, ocasiona alterações em diversas funções fisiológicas afetando, entre outros, ao sistema nervoso central e às emoções", disse.

Segundo a cientista, neste trabalho ficou demonstrado que a separação da mãe na infância provoca alterações na composição e funções da microbiota intestinal relacionadas com a sínteses de neurotransmissores.

Estas alterações, por sua vez, são responsáveis pelo desenvolvimento de transtornos do comportamento como a ansiedade, o que poderia aumentar o risco de desenvolver doenças psiquiátricas como a depressão na idade adulta.

Neste estudo foram usados ratos livres de germes e ratos convencionais para poder estabelecer uma relação causal entre o estresse, os transtornos do comportamento e a microbiota intestinal.

Assim, ficou constatado que enquanto algumas das alterações neuroendócrinas produzidas pelo estresse crônico são independentes da presença de microbiota, esta é essencial para o desenvolvimento de alterações do comportamento, atuando como fator causal da ansiedade.

Os resultados do trabalho, liderado pela Universidade McMaster do Canadá, poderiam ser aplicados em um futuro para melhorar o estado da saúde mental e reduzir o risco de desenvolver patologias psiquiátricas mediante a modulação da microbiota intestinal através da dieta, por exemplo através da administração de bactérias beneficentes conhecidas como probióticos, segundo o CSIC.

Oralift: aparelho que promete rejuvenescer até 20 anos



Desenvolvido na Inglaterra, o Oralift é um aparelho que, segundo o fabricante, é capaz de rejuvenescer em até 20 anos o rosto das pessoas. Deve ser usado dentro da boca, como um molde dentário, e promete fazer uma verdadeira ginástica com os músculos da face.

O criador da técnica, N.K Mohindra, de Londres, começou a carreira com foco especial para tratamento de ATM e foi aí que começou a se aprofundar com estudos sobre a influência da boca na musculatura facial. Anos depois, ele chegou no Oralift, que acabou ganhou reconhecimento internacional por cirurgiões plásticos ao redor do mundo como uma das técnicas para diminuir e retardar os sinais de envelhecimento facial.

A placa, usada diariamente, ajuda as fibras musculares faciais a se readaptar e criar um novo comprimento de repouso entre os dentes superiores e inferiores, chamado de "espaço livre". O objetivo é eliminar os sinais do tempo, como rugas e flacidez da pele, com estímulos da musculatura facial, ativando a irrigação sanguínea e o mecanismo do colágeno, sem a necessidade de qualquer intervenção cirúrgica. A promessa é de um reposicionamento vertical dos músculos do rosto.

A proposta agrada principalmente quem está começando a perceber esses sinais da idade, pois ao envelhecer é comum que os músculos se atrofiem e a produção de colágeno comece a ser bloqueada.

Para Nelly Sanseverino, dentista especializada em ortodontia e ortopedia facial, a proposta desse dispositivo foge de tudo que já conhecemos. "A odontologia tem maneiras de conseguir o rejuvenescimento da face, com clareamentos, facetas dentárias, implantes e tratamentos ortodônticos e ortopédicos faciais, que ocorrem por meio de uma melhora das condições dentárias e da postura da maxila e mandíbula. Mas essa proposta é algo muito diferente que requer cuidados", diz a especialista.

E os dentes?
O Oralift não trabalha com movimentação dentária e por isso, não têm função ortodôntica. Mas o que preocupa Nelly é a ocorrência de um possível apertamento dental provocado pelo molde que fica nos dentes. Para que esse problema não apareça, os dentes e a musculatura motora da face precisam descansar. "Quando não estamos mastigando, devemos estar com os dentes desencostados para evitar desgaste e fadiga muscular", diz Nelly.


Segundo a especialista, pessoas com histórico de DTM (dores nas articulações que ligam a mandíbula ao cérebro comprometendo seu funcionamento) devem ter cuidado e consultar o dentista antes de usar o aparelho. "Além dos que sofrem com DTM, os pacientes com alterações de mordida, com bruxismo e deslocamento do disco articular - quando há estalos ao abrir e fechar a boca", diz Nelly.

Mas a cirurgiã-dentista especialista em periodontia, implantologia e estética, Tânia Siqueira, licenciada e treinada para aplicação do Oralift, afirma que o aparelho não tem contraindicações e não apresenta riscos para o sistema oclusal. "Sendo uma placa miorelaxante, ela funciona também para pacientes com bruxismo e apertamento, assim como as placas já existentes para o caso", diz.

É valido lembrar que cada caso é um caso, e os resultados são variados em cada pessoa. "É por isso que é importante o acompanhamento contínuo com o dentista, para ter a atenção do profissional e observar os detalhes dos benefícios", afirma Tânia.

 

Dez maneiras de garantir que seu filho tenha dentes fortes

                  

 
Para ter dentes fortes e saudáveis na fase adulta é preciso que os cuidados com a saúde bucal comecem desde muito cedo. Alimentação, higienização e a escolha dos hábitos certos serão determinantes para que seu filho tenha dentes de leite saudáveis e um sorriso bonito desde pequeno. Mas como conseguir isso? A odontopediatra e autora do portal Agora Mãe, Adriana Mazzoni, listou 10 dicas para te ajudar nessa missão.

1. Comece priorizando a amamentação
O aleitamento materno faz toda a diferença no desenvolvimento orofacial, cervical, nutricional e emocional da criança. "Quando o bebê nasce, sua mandíbula é menor e retraída para que durante o parto não se quebre. E é a ordenha do leite materno que, com movimentos constantes de todas as estruturas bucais, vai fazer esse osso se desenvolver até, mais ou menos, os 8 meses de idade", diz a especialista.

2. Prolongue esse ato de amor
Para que todas as estruturas bucais da criança consigam se desenvolver corretamente, é indicado que o aleitamento materno seja mantido pelo menos, até o primeiro ano de vida do bebê. A Academia Americana de Pediatria recomenda que ele seja exclusivo até o sexto mês de vida, pois o leite materno é suficiente para sua proteção, desenvolvimento e crescimento.

3. Novos alimentos a partir do 6° mês
A partir do sexto mês de vida, pode ser inclusa na alimentação da criança uma comida mais pastosa, como frutas amassadas e papinhas salgadas. "Com seis meses, o bebê aprende a ingerir alimentos e a fazer a abertura e o fechamento da boca. Já a mastigação começa por volta dos 8 meses de idade junto com o desenvolvimento das articulações das arcadas. A mastigação deve ser incentivada a partir dessa fase para que todo o trabalho feito pelo aleitamento seja mantido", diz Adriana.

4. Evite doces e alimentos industrializados
A partir daí, a evolução dos alimentos oferecidos deve ocorrer do pedaço menor para o maior e do mais macio para o mais duro e fibroso. "Doces e comidas industrializadas não são proibidos, mas não devem ser oferecidos antes dos sete anos de idade", diz a especialista. Esse tipo de comida tem alto teor de açúcar e conservantes que podem ser um veneno para os dentes de leite.

5. Chupeta sob controle
Alguns especialistas são a favor do uso da chupeta, outros afirmam que seu uso prejudica a dentição infantil. A verdade é que, se a criança for beneficiada com a amamentação natural desde o princípio e por bastante tempo (mais de seis meses), ela não precisará da chupeta para desenvolver sua musculatura facial nem seu poder de sucção.

6. Bebê no dentista desde cedo
De preferência, a primeira visita ao dentista deve ser aos 6 meses de idade, ou até durante a gestação para que a futura mamãe já receba as primeiras orientações sobre a saúde bucal de seu filho. "Além disso, é bom para o bebê se familiarizar com o dentista. Se a mãe só deixar para procurá-lo em caso de dor ou trauma, pode causar uma má impressão do profissional. Já se a primeira consulta for agradável, esta impressão ficará e facilitará futuros atendimentos", diz Adriana.

7. Nada de mamadeira na boca o dia todo
Crianças que permanecem o dia inteiro com a mamadeira na boca podem ter sua fala, dentição e até o desenvolvimento psicológico prejudicado. Além disso, a criança pode começar a respirar pela boca, o que traz ainda mais problemas para sua saúde. "Sem contar o perigo que é deixar a criança dormir com a mamadeira na boca. Essa prática faz com que o leite fique a noite toda fermentando, o que favorece o aparecimento da chamada cárie de mamadeira", diz a especialista.

8. Higienização desde cedo
Se o seu filho só mama no peito, a higienização da boquinha dele pode ser feita apenas após o nascimento do primeiro dente, com cerca de seis meses, utilizando uma gaze ou fralda umedecida em água filtrada. Se por alguma razão ele usou mamadeira com fórmula antes desse período, a higienização da gengiva, língua e bochechas deve começar antes da erupção do primeiro dente com a mesma gaze ou fralda umedecida. Isso porque os profissionais entendem que o leite industrializado é mais agressivo à mucosa bucal da criança.
 
9. Cálcio, o amigo dos dentes
É muito importante que seu filho consuma uma boa quantidade de cálcio e vitamina D. Essas vitaminas ajudam os dentes a crescerem e se desenvolverem mais fortes e saudáveis. O leite é uma grande fonte de cálcio, mas se depois de um tempo (já mais grandinho) você perceber que a criança não está mais querendo tomá-lo, tente substituir o alimento por iogurtes ou queijos.

10. Flúor é bom, mas nem tanto
Encontrado na água ou nas pastas de dente, o flúor é fundamental para fortalecer o esmalte dos dentes e resistir às cáries. No entanto, seu excesso pode levar ao aparecimento de manchas esbranquiçadas nos dentes. Portanto, é importante que as mães fiquem atentas na quantidade de flúor que seus filhos consomem.

 
 

Beijar dá câncer? Médico diz que é mais perigoso que cigarro




Para os beijoqueiros de plantão, uma má notícia: beijar na boca ultrapassou o ato de fumar e beber álcool como principal fator de risco para o desenvolvimento de câncer de cabeça e pescoço. O beijo de boca aberta ou de língua pode passar o vírus do papiloma humano (HPV), que, segundo o cirurgião Mahiban Thomas, do Royal Darwin Hospital, na Austrália, foi responsável por um "tsunami" de casos da doença. Os dados são do jornal Daily Mail.

O HPV é comumente associado ao câncer do colo do útero, há mais de 100 tipos do vírus e apenas oito de alto risco para causar a patologia. "Se você olhar para os números que saem dos Estados Unidos, 70% dos casos de câncer de cabeça e pescoço são devido ao HPV. Se você tem uma infecção por HPV, tem 250 vezes a chance de desenvolver câncer do que alguém que não tem HPV", disse o médico, que é chefe de cirurgia maxilofacial, de cabeça e pescoço. Ele ainda alertou que o risco de contrair o vírus aumenta com o número de parceiros que beija e que as pessoas também subestimam os riscos associados ao sexo oral.

Os Centros para Controle e Prevenção de Doenças, dos Estados Unidos, afirmaram que estudos sugerem que o HPV oral pode ser transmitido durante o sexo oral ou beijo de boca aberta ou de língua. Cerca de 7% das pessoas têm HPV oral, mas apenas 1% apresenta o tipo que é encontrado em câncer de orofaringe.
 

O que uma latinha de Coca-Cola realmente faz ao seu corpo?



Você já se perguntou o que acontece com o corpo depois do consumo de uma lata de refrigerante? Uma ilustração compilada pelo blog Truth Theory, do ex-farmacêutico Niraj Naik, apresenta os efeitos de uma lata de Coca-Cola ou outra bebida similar açucarada e com cafeína a partir de 10 minutos de sua ingestão até depois de 60 minutos. Os dados foram divulgados pelo jornal Daily Mail, que ouviu a opinião de alguns profissionais sobre o assunto. Confira:

10 minutos
10 colheres de chá de açúcar atingem seu sistema (100% de sua ingestão diária recomendada). Você não vomita imediatamente devido à doçura esmagadora porque o ácido fosfórico corta o sabor.

20 minutos
O açúcar no sangue tem um pico, causando uma explosão de insulina. Seu fígado responde a isso transformando todo o açúcar que pode obter em gordura.

40 minutos
A absorção de cafeína está completa. As pupilas dilatam, a pressão arterial sobe, como resposta seu fígado despeja mais açúcar em sua corrente sanguínea. Os receptores de adenosina no seu cérebro são bloqueados, impedindo sonolência.

45 minutos
O corpo aumenta a produção de dopamina, estimulando os centros de prazer do seu cérebro. Essa é fisicamente a mesma maneira que a heroína funciona.

60 Minutos
O ácido fosfórico prende o cálcio, magnésio e zinco no intestino grosso, provocando mais um aumento no metabolismo. Essa situação é agravada por doses elevadas de açúcar e adoçantes artificiais também aumentando a excreção urinária de cálcio.

Mais de 60 Minutos
Propriedades diuréticas da cafeína entram em jogo (fazem com que a pessoa urine). Agora, é certeza que você vai evacuar a junção de cálcio, magnésio e zinco que deveriam ir para seus ossos, bem como o sódio, eletrólitos e água.

Mais de 60 minutos
Como o delírio dentro de você morre, vai começar a ter um choque de açúcar. Pode tornar-se irritado e/ou lento. Você também terá, literalmente, urinado a água que estava no refrigerante. Mas não antes de levar junto alguns nutrientes que seu corpo poderia ter usado para até mesmo ter a capacidade de hidratar o organismo e fortalecer ossos e dentes.

O que dizem os especialistas
"Coca-Cola não tem apenas muito xarope de milho com alta frutose, mas também é embalado com sais refinados e cafeína. O consumo regular desses ingredientes nas quantidades elevadas que você encontra na Coca-Cola e outros alimentos e bebidas processados pode levar ao aumento da pressão arterial, doença cardíaca, diabetes e obesidade", comentou o ex-farmacêutico em seu blog.

"O Serviço Nacional de Saúde acabou de mudar a permissão do total de açúcar adicionado de 10 colheres de chá por dia para 7,5 colheres de chá por dia. Isso faz com que apenas uma lata tenha mais do que o total de açúcar permitido para o dia inteiro", disse a nutricionista Ella Allred, da NutriCentre.com.

Segundo a nutricionista, essa alta quantidade de açúcar faz com que o pâncreas trabalhe mais para produzir insulina, aumentando as chances de desenvolver diabetes tipo 2 e causando acúmulo de gordura abdominal, elevando o risco de doenças cardíacas. "A enorme quantidade de açúcar com que seu corpo precisa lidar utiliza reservas de nutrientes valiosos como magnésio e cálcio, sendo nossas maiores reservas nos ossos. Também faz com que se torne desidratado, fazendo você se sentir sonolento e cansado, novamente precisando de mais energia. O açúcar e a cafeína estimulam os mesmos centros de prazer no cérebro como drogas, como cocaína e heroína, deixando você desejando mais, o que piora ainda mais o efeito em seu corpo."

O dentista Sameer Pate, diretor clínico da Elleven Dental Practice, no Reino Unido, disse que as bebidas gaseificadas, como as do tipo cola, estão cheias de açúcar e ácido, que prejudicam os dentes. "Quando o líquido está na boca, pode então levar a erosão ácida e cárie dentária. As bebidas gaseificadas de cor mais escura aumentam a probabilidade de coloração dos dentes também", comentou.

Quanto mais tempo demorar para terminar de beber a lata, pior é para o dente. "Leva apenas 20 segundos para que as bactérias produzam ácido no interior da boca, mas os efeitos podem durar até 30 minutos. Se você gastar 30 minutos bebendo, esses efeitos de bactérias se multiplicam substancialmente. Se você está bebendo refrigerantes, use um canudo e consuma com a refeição para minimizar o contato do açúcar com os dentes, o que leva a problemas dentários. Masque chiclete sem açúcar quando tiver terminado para ajudar a neutralizar o ácido na boca", recomendou.

O jornal Daily Mail entrou em contato com a Coca-Cola para comentar o assunto, mas não obteve resposta até o momento da publicação.

 

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