
Muito se fala sobre como a chegada do bebê muda o sono dos pais. Ele acorda durante a noite, chora, tem fome ou precisa de troca de fralda. Mas a realidade é que, no caso da mãe, o sono é alterado meses antes do nascimento da criança.
A cerca de três meses do parto, a futura mãe sofre com desconfortos e dores que se acumulam ao longo do dia, com a ansiedade de pensar no parto, na criança que está chegando e, obviamente, também com a barriga nada simples de "manobrar".
“Nas últimas 12 semanas o desconforto da grávida é progressivo, já que o aumento de volume do útero dificulta sua respiração. Quando a grávida deita-se, a situação piora, pois favorece o refluxo da acidez gástrica para o esôfago", explica Mirna Nakano, ginecologista e obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim.
Aqui, vamos rever os aspectos mais comuns da odisseia para dormir nos meses que antecedem o parto.
A melhor posição
Das quatro posições possíveis para uma pessoa dormir - virada para cima, para baixo, para esquerda ou direita -, é melhor que saiba: nessa fase final da gravidez, com nenhuma delas você estará completamente confortável. Porém, pode haver um pouco menos de incômodo, dependendo do jeito de se acomodar.
De acordo com Mirna, a melhor posição para a grávida dormir é alternando os lados, ou seja, ficando um pouco para o lado direito e, depois, para o lado esquerdo. "Dessa maneira evita-se a compressão da veia cava, que é a maior veia e traz o sangue dos membros e abdômen de volta para o coração", esclarece.
Para ficar menos desconfortável, a médica sugere elevar o travesseiro e colocar um apoio nas costas (que está com a musculatura bem sobrecarregada). "Além disso,o jantar deve ser mais leve, pois a digestão está nesse momento da gravidez muito mais lenta”, observa.
Hora de dormir
Está exausta, suas pernas doem e você quer dormir, mas não consegue adormecer? É normal, devido a vários desconfortos, como a coceira na barriga ou ao inchaço dos pés. Mas isso tem a ver, principalmente, com a ansiedade.
Ansiedade de conhecer o bebê, de que ele nasça saudável, de preparar a casa para a sua chegada, seu quarto, suas roupas, o hospital... Enfim, custa dormir porque sua mente não consegue deixar de pensar no bebê que está para chegar.
Acordar uma vez mais
É típico que você acorde várias vezes durante a noite. Em primeiro lugar, há uma razão fisiológica: o bebê está grande, há pouco espaço para a bexiga e surge a necessidade de ir ao banheiro o tempo todo.
Em segundo lugar, existe a já mencionada ansiedade. Na última etapa, a mãe vive com a sensação (muito realista) de que o bebê pode vir a qualquer momento.
Uma parte de você pensa que isso pode acontecer enquanto dorme. Às vezes, pensa tanto que até acorda. Algumas grávidas, inclusive, aproveitam esses intervalos para rever, mais uma vez, se elas têm tudo pronto caso realmente aconteça: os papéis e a bolsa com o que precisarão na maternidade, por exemplo.
É irônico, mas se você acordou com essa preocupação, talvez verificar se tudo está em ordem possa ajudá-la a voltar a dormir.
O que você pode fazer?
Nesta altura, nenhuma posição que implique deitar é muito cômoda. Por essa razão, esses momentos de vigília noturna são propícios para ler (as mães, às vezes, escolhem livros sobre gravidez para essas ocasiões), assistir TV, fazer algo manual ou decorar o quarto de seu futuro filho.
Para conseguir dormir, não são recomendados o e-mail nem as redes sociais – e talvez também não seja o melhor momento para conversar com o seu belo e adormecido parceiro também.
A cerca de três meses do parto, a futura mãe sofre com desconfortos e dores que se acumulam ao longo do dia, com a ansiedade de pensar no parto, na criança que está chegando e, obviamente, também com a barriga nada simples de "manobrar".
“Nas últimas 12 semanas o desconforto da grávida é progressivo, já que o aumento de volume do útero dificulta sua respiração. Quando a grávida deita-se, a situação piora, pois favorece o refluxo da acidez gástrica para o esôfago", explica Mirna Nakano, ginecologista e obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim.
Aqui, vamos rever os aspectos mais comuns da odisseia para dormir nos meses que antecedem o parto.
A melhor posição
Das quatro posições possíveis para uma pessoa dormir - virada para cima, para baixo, para esquerda ou direita -, é melhor que saiba: nessa fase final da gravidez, com nenhuma delas você estará completamente confortável. Porém, pode haver um pouco menos de incômodo, dependendo do jeito de se acomodar.
De acordo com Mirna, a melhor posição para a grávida dormir é alternando os lados, ou seja, ficando um pouco para o lado direito e, depois, para o lado esquerdo. "Dessa maneira evita-se a compressão da veia cava, que é a maior veia e traz o sangue dos membros e abdômen de volta para o coração", esclarece.
Para ficar menos desconfortável, a médica sugere elevar o travesseiro e colocar um apoio nas costas (que está com a musculatura bem sobrecarregada). "Além disso,o jantar deve ser mais leve, pois a digestão está nesse momento da gravidez muito mais lenta”, observa.
Hora de dormir
Está exausta, suas pernas doem e você quer dormir, mas não consegue adormecer? É normal, devido a vários desconfortos, como a coceira na barriga ou ao inchaço dos pés. Mas isso tem a ver, principalmente, com a ansiedade.
Ansiedade de conhecer o bebê, de que ele nasça saudável, de preparar a casa para a sua chegada, seu quarto, suas roupas, o hospital... Enfim, custa dormir porque sua mente não consegue deixar de pensar no bebê que está para chegar.
Acordar uma vez mais
É típico que você acorde várias vezes durante a noite. Em primeiro lugar, há uma razão fisiológica: o bebê está grande, há pouco espaço para a bexiga e surge a necessidade de ir ao banheiro o tempo todo.
Em segundo lugar, existe a já mencionada ansiedade. Na última etapa, a mãe vive com a sensação (muito realista) de que o bebê pode vir a qualquer momento.
Uma parte de você pensa que isso pode acontecer enquanto dorme. Às vezes, pensa tanto que até acorda. Algumas grávidas, inclusive, aproveitam esses intervalos para rever, mais uma vez, se elas têm tudo pronto caso realmente aconteça: os papéis e a bolsa com o que precisarão na maternidade, por exemplo.
É irônico, mas se você acordou com essa preocupação, talvez verificar se tudo está em ordem possa ajudá-la a voltar a dormir.
O que você pode fazer?
Nesta altura, nenhuma posição que implique deitar é muito cômoda. Por essa razão, esses momentos de vigília noturna são propícios para ler (as mães, às vezes, escolhem livros sobre gravidez para essas ocasiões), assistir TV, fazer algo manual ou decorar o quarto de seu futuro filho.
Para conseguir dormir, não são recomendados o e-mail nem as redes sociais – e talvez também não seja o melhor momento para conversar com o seu belo e adormecido parceiro também.
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